12 coisas que você precisa saber antes de ir ao Vietnã

O que é pior: não saber nada sobre um país, como é o caso do que sabemos sobre a China aqui no Brasil, ou ter uma imagem distorcida dele? O Vietnã parece estar no segundo caso: o que o brasileiro médio sabe ao seu respeito é povoado por imagens da Guerra do Vietnã, vietcongues, ameaça comunista, moças muito magras com roupas esvoaçantes e lanternas. Antes de pensarmos em ir para o Vietnã, minha principal referência sobre ele eram os vários filmes –americanos–que retratam a guerra.

Quando já estávamos em solo vietnamita, e para confirmar essa percepção de que temos uma visão ruim sobre o país, uma amiga me pergunta: “o que tem para fazer no Vietnã?”

Sim, porque se você viu “Bom dia, Vietnã”, “Platoon” ou “Nascido em 4 de Julho”, a sua imagem é apenas uma: um país destroçado pela guerra.

Pode até ser que seja o caso, mas eu vou lhe dizer uma coisa: o Vietnã é um exemplo para o mundo. Em sua curta e recente história sem guerras, ele se ergueu como uma nação vibrante, alegre e cheia de atrativos.

Entramos no país aos poucos, de ônibus, e com isso fomos vendo, gradativamente, a China sendo deixada para trás, para dar lugar à cultura vietnamita. E ela é surpreendente.

1 – Ocupações

Se você está pensando em ir para o Vietnã, talvez seja bacana dar uma olhada na história do país antes de sair de casa. Aquela região do mundo costuma passar batida nas nossas aulas de história –que privilegiam a história da civilização ocidental. Somente começam a mencionar o Vietnã nos anos 70, e mais devido ao impacto que a Guerra da Opressão Americana (como é conhecida a guerra por lá) teve sobre os Estados Unidos, do que pelo impacto sobre a própria sociedade vietnamita.

Quanto mais “inútil” era o governante vietnamita, com mais poma e circunstâncias ele reinava. Substituía o poder legítimo – que estava nas mãos dos franceses – pelo poder alegórico do ouro e pedras preciosas. Mausoléu do Imperador Khải Định, em Hué, a capital Imperial[/img]

A dominação durou 92 anos –período no qual a potência europeia sugou tudo o que podia por ali. Durante a Segunda Guerra mundial, foi invadido pelo Japão, que depois ganhou permissão dos franceses para manter tropas no local. Isso aumentou ainda mais a exploração dos recursos, levando a uma fome generalizada em 1945 –matando mais de 2 milhões de pessoas.

Durante este período, os espertinhos franceses mantiveram a coroa vietnamita no lugar, gerando o que depois veio a ser chamado de “imperador-marionete” –pois, de fato, era apenas uma figura alegórica. Quem governava eram os franceses.

Quando por fim os franceses foram expulsos, junto com os japoneses, os Estados Unidos entrou em cena para “defender o mundo da ameaça comunista”. O país, que já estava em guerra com os franceses de 1946 a 1954, entrou em guerra com os Estados Unidos a partir daí. A guerra de Opressão Americana durou nada mais, nada menos, do que 21 anos.

A típica estrutura vietnamita: pacíficos bonsais ao lado de instrumentos de guerra.

Vinte e um anos, após oito anos de guerra contra a França –29 anos ininterruptos de guerra em um país. Realmente, o Vietnã deveria ser uma grande ameaça naqueles dias, não?

Daí você se pergunta, o que os Estados Unidos estavam fazendo lá do outro lado do mundo, impedindo que um país se unisse? Um relato muito elucidativo a respeito, escrito como uma catarse de um veterano da Guerra, pode ser lido aqui.

2 – A maior caverna no mundo fica no Vietnã

E tem noção que a gente não visitou?

Pois é, Hang Son Doong foi descoberta recentemente, e no momento apenas grupos guiados tem entrada permitida – o que faz com que o custo seja bastante alto, algo em torno de 3000 dólares por pessoa para 5 dias. Soma-se a isso o fato de que estávamos com criança e foi-se o sonho de ver uma caverna que comportaria o Empire State.

Dá uma olhada neste post aqui sobre um fotógrafo que acampou por lá.

Mas nem tudo são lágrimas: a Baía de Halong e Tam Coc são dois Patrimônios da Humanidade e não custam o rim, o baço e o cerebelo para conhecer. Ainda há a região de Sapa, Hué e não nos esqueçamos da lindíssima Hoi An.

Tá vendo? Nem tudo é guerra no Vietnã.

3 – A comida vietnamita é saudável e pouco picante

Sendo um povo que, há menos de 80 anos passou por uma fome, o vietnamita come de tudo. Boi, búfalo, galinha, pato, cobra, rato, cachorro. Mexeu, comeu.

Mas não precisa se espantar muito. A comida mais fácil de encontrar por aquelas bandas é normalmente bem reconfortante, cheia de vegetais e ervas, e pouco picante.

O prato mais facilmente encontrado é o Pho, uma sopa com carnes, macarrão de arroz e vegetais, que chega fumegante à mesa.

O prato que eu mais gostei foi o Bun Chá, que é uma carne de porco ou boi feita na grelha, servida com vermicelli de arroz e ervas. Pega-se um pouco de tudo, rega-se num molho doce, salgado e levemente picante (o nuoc cham) e voilá!

Outra opção que se encontra aos montes é o Bahn Mí –e, neste caso, obrigada franceses, por deixarem as baguetes mais crocantes que já comemos na vida. Sério: nos lugares mais toscos, as barraquinhas mais pequenas, a baguete era sempre fresquinha, casca crocante, massa densa. Incomparável com o “pão francês” que temos por aqui: o pão do Banh Mí vietnamita é de comer puro.

Na região central de Hué há uma comida ainda mais suave ao paladar, com uma série de pratos da tradição imperial (afinal, a corte era ali). Um deles é o Banh Beo Chen – que, a meu ver, representa em comida tudo o que o povo vietnamita é. Delicado, atento aos detalhes, suave, cheio de camadas. (um pouco sem gosto, a meu ver).

Ah, e em Hué também amamos o Banh Khoai, tipo um pastel com recheio de camarão, pancetta e vegetais.

 4 – Há símbolos do comunismo por toda parte –e as pessoas parecem felizes

Sim, o Vietnã é comunista. Sim, e é um país pobre. Sim, eles comem cachorro –mas não comem criancinha. Ir com os próprios pés para um país comunista é um aprendizado e abrir de olhos inigualáveis.

Se ao menos todos que usam a expressão “querem transformar o Brasil numa Cuba” tivessem realmente ido a Cuba, seríamos um povo bem mais empático. Eu, como nunca fui, não digo. Mas posso dizer, sem pestanejar, que se transformarmos o Brasil num Vietnã, teremos duas grandes vitórias, ao menos.

Vitória nº 1: o povo será feliz, afetuoso e cordial. Andará na rua com um sorriso no rosto e será bem menos ansioso do que o brasileiro médio hoje em dia. Ver-se-á menos TV nas casas, e mais famílias conversando na varanda. O trânsito será um mistério de emaranhados, não haverá sinalização clara (ou ela não será desrespeitada), o próprio caos: mesmo assim, não haverá atropelamentos, nem brigas de trânsito, nem choques entre carros e motocicletas. Haverá bem menos competição entre as pessoas.

Vitória nº 2: haverá segurança no país, e uma sensação de que quem descumpre as leis será punido. É claro que vivemos numa bolha de viajantes – mas pude confirmar esta sensação conversando com as pessoas que encontrava por lá. Não há medo de andar na rua.

E se você pensa que o sul capitalista não gostou de ser unificado ao norte comunista, eu lhe deixo esta imagem imaculada da cidade de Ben Tre, no Delta do rio Mekong.

5 – O vietnamita é cordial e reservado

Fala mansa, gestos discretos, sorriso plácido: esta é a tônica por trás dos vietnamitas. Se você começar a falar alto na rua, cabeças virarão na sua direção –e eu sei bem o que é isso! Eles são calmos e acostumados a resolver suas pendengas conversando.

Compramos um tour para a Baía de Halong numa agência em Hanói e, um dia antes da saída, quando fui confirmar se estava tudo certo, a empresa responsável pelo cruzeiro diz para a agência que teve um overbooking. Eu fiquei desesperada, mas a moça da agência simples e calmamente passou a mão no telefone, conversou por vários minutos com a empresa e resolveu o assunto. Eu estava a meio metro dela, e não conseguia sequer ouvir o que ela falava, de tão baixo.

Agora, existe um outro lado da moeda: os que ficaram mais espertinhos com os turistas lhe passarão a perna com um belo sorriso no rosto, e você nem notará (e ainda sairá achando que estava abafando)

6 – Todo mundo fala inglês no Vietnã

Nessa o Brasil perde de lavada. De 7 a 0 –sem fazer nenhum gol, meus queridos leitores e estimadas leitoras. Todo mundo (que trabalha na cadeia de turismo, façamos uma ressalva) fala inglês por aquelas bandas.

O Brasil tem 5% da população falando inglês. Infelizmente, não existem estatísticas oficiais para o Vietnã, mas se tomarmos como base a vizinha Tailândia –que tinha a mesma proporção aparente de pessoas falando inglês– o Vietnã pode ter até 27% de falantes.

É fato: o Vietnã substituiu o ensino de russo pelo de inglês nas escolas e eles estão preparando o país –através da educação– para ser uma grande potência mundial. E isso se reflete no dia a dia do viajante.

Nada mal para um país comunista, não?

7 – O segredo para amar o Vietnã é sair das grandes cidades (mas Hanói tem seu charme)

Talvez este seja o segredo para amar qualquer país: é bem difícil que o viajante médio se apaixone pelo Brasil indo apenas ao Rio e São Paulo.

O que torna um país especial e distinto de todos os demais são as suas cidades menos urbanas, menos conectadas com o mundo, mais rurais e provincianas. Talvez não sejam as cidades ideais para se viver como expatriado, pois haverá um choque cultural maior –contudo, são as que têm mais caráter.

No Brasil, para citar algumas: Ouro Preto, Paraty, 

São Miguel dos MilagresLaguna, Bonito, Bento Gonçalves, Foz do Iguaçu. Pense: nenhuma delas é uma grande cidade – mas um recorrido por este grupo não faria uma pessoa se apaixonar pelo nosso Brasil?

O Vietnã (e a China, e qualquer outro país) é igual. Foi quando deixamos Hanói para trás que caímos de amores por aquela terra.HalongTam Coc, Hué, Ben Tre, Can Tho, Chau Doc. E sobretudo, acima de tudo, além de tudo: Hoi An.

Se você vai ao Vietnã, vá a Hoi An (nós quase deixamos escapar porque era a época das chuvas. Acabamos indo por uma “pequena” pressão do nosso amigo alemão, que tinha ficado 12 dias por lá no ano anterior, e ficamos gratos por ter cedido. Mas isso é outra história.).

8 – O Vietnã é o segundo maior exportador de café, atrás apenas do Brasil

Saindo da China, onde um copo de café aguado estilo Starbucks pode muito bem custar algo entre 8 a 10 reais, ficamos extasiados com a presença de café por todos os lados. A princípio, pensamos que poderia ter algo a ver com o turismo –e tem– mas também tem a ver com a dominação francesa. A própria palavra em vietnamita não lhe deixa dúvidas: Cà Phê só poderia ser uma coisa, não?

Olhando mais a fundo, percebe-se uma cultura muito voltada ao café– com pequenas e grandes lojas pipocando por todos os lados. Há café de doninha-anã (o tal weasel, do qual trouxemos um pequeno pacote de volta ao Brasil), café com ovo (delicioso), café gelado com creme de leite e leite condensado por todas as partes!

Para um viajante brasileiro, é muito reconfortante a bebida negra, quente ou fria, por todos os lados. Se você é daquele que precisa de uma injeção diária –se não horária– de cafeína, este é o seu lugar.

9 – Os turistas ocidentais já descobriram o país há anos (e há serviços para todos os gostos)

Se você sai do Brasil achando que o Vietnã é um destino super exótico, pouco conhecido e que vai desbravar uma região isolada do mundo, talvez seja melhor ir para Vanuatu.

O Vietnã recebeu, em 2015, quase 8 milhões de turistas estrangeiros –o que dá cerca de 8,6% da população. Sabe quantos turistas estrangeiros o Brasil recebeu no mesmo ano? 5,6 milhões (2,72% da população).

Por esta ótica, o Brasil é uma região isolada do mundo, não?

A guerra mais recente atrai turistas americanos que, mais jovens, lutaram por lá (o que também dá lugar a turismo sexual, com os tiozinhos ocidentais de 60 anos ou mais passeando de mãos dadas com jovens vietnamitas).

Mochileiros do mundo inteiro, famílias com crianças de todas as idades, senhoras viajando em grupos: a quantidade de turistas ocidentais é imensa.

Para atender a eles, todo o tipo de serviço existe –hotéis de todos os níveis, bares e restaurantes para qualquer gosto (inclusive daqueles que viajam para o outro lado do mundo e esperam comer “comida caseira”. Da sua própria casa). Massagistas, manicures, salões de beleza, agências de turismo, ônibus turísticos, você escolhe (ah, e todo mundo fala inglês). É um país preparado para o turismo, se pensar, muito mais do que o Brasil.

Não faz sentido, então, ter medo de ir ao Vietnã.

Não há guerras. Não há violência. O país é harmonioso, agradável, acolhedor e preparado para receber os turistas.

Sim, há bombas terrestres não explodidas ainda não encontradas, mas elas não estão nas trilhas normalmente usadas pelos milhares de turistas que passaram por ali antes de você. Um dos lugares turísticos com maior “fama” de minas abandonadas é My Son –este caso, a recomendação é não se desviar da passarela do parque.

10 – Você nunca saberá o preço real das coisas (a não ser que esteja escrito)

Viajar para o Vietnã é se desapegar de uma relação comercial transparente e justa. Mesmo quando você compra de uma empresa.

A não ser que você se sente num restaurante que tenha um cardápio impresso, ou que o preço do serviço que você precisa está claramente descrito em algum lugar, no Vietnã impera a lei da barganha.

Vai comprar um cruzeiro pela baía de Halong? Prepare-se: o mesmo barco, o mesmo quarto e –muitas vezes– a mesma agência terá diferentes preços para diferentes viajantes.

Muita gente reclama disso, e sente-se lesado. Tem gente que inclusive confunde a falta de um preço claro para a maioria esmagadora das coisas com scams –maracutaias e embustes que são famosos contra os turistas no país. Se você vem de uma região do mundo em que raramente se usa barganha, pode até parecer scam mesmo.

Mas não é.

Como o vendedor já aguarda a barganha, o preço inicial é 2, 3 ou até 4 vezes maior do que o preço final que ele admite chegar. Você tem que usar sua veia de mercador e negociar o preço. (Eu tenho muita sorte nisso, porque o Fernando é um grande negociador.)

É bem diferente de outras histórias, em que as pessoas são coagidas, amedrontadas, agredidas ou assediadas. Negociar preço é apenas a forma como se dão as relações comerciais em países mais informais. Crime é outra coisa.

 11- Prepare-se para pedalar ou andar de moto –no meio do trânsito caótico

Hanói é famosa pelo trânsito caótico – o pessoal do 

Pequenos pelo Mundo fez até um pequeno vídeo para ensinar a como atravessar a pé. Ninguém para, quase ninguém respeita sinal de trânsito. Mas é bem engraçado: escutamos BEM menos buzinas do que em Lima, onde o pessoal também não é muito lá chegado a um sinal de trânsito.

Quando pegamos a moto, começamos a entender um pouco melhor a mentalidade da coisa: a moto é a extensão de um pedestre. A moto e um pedestre são a mesma coisa. O que um pedestre faz, uma moto faz.

Exemplos: um pedestre que venha pela rua e encontra uma rua obstruída à sua frente, faz o quê? Desvia pela calçada. A moto também.

Um pedestre que veja um sinal vermelho para ele, mas sem nenhum carro passando na direção perpendicular, faz o quê? Passa o sinal vermelho. A moto também.

Um pedestre aguarda no sinal vermelho apenas enquanto há carros atravessando –e depois atravessa, mesmo sem que o sinal tivesse ficado verde. A moto também.

Agora, uma coisa que eu sempre percebi: uma moto nunca nos pressionou para passar à nossa frente, como é costume fazer com os pedestres nas faixas aqui nas brazucas. Se caminhássemos vagarosamente, e nos fizéssemos bem visíveis, as motos (e os carros) é que desviariam de nós.

Como um pedestre.

No final, não é tão perigoso quanto parece, considerando a multidão de motos. A gentileza e a calma do povo vietnamita imperam. Não há ansiedade no trânsito (ou, quando há, é pouca quando comparada ao Brasil).

 12 – O Vietnã é um país mais seguro que o Brasil –apesar da pobreza

O Vietnã tem um PIB per capita cerca de 3 vezes inferior ao do Brasil. Saiu de uma guerra que durou 21 anos há cerca de 40 anos (ou seja: tem muita gente caminhando na rua que lutou na guerra). Minas terrestres ainda estão espalhadas pelos campos remotos do país, e volta e meia um camponês morre ou é severamente machucado pela explosão de uma delas.

Aí você pensa: vamos entrar num país muito inseguro. Sequestros, roubos, assassinatos devem estar por toda a parte (afinal, não é assim aqui no Brasil?).

Você pensa assim até que de fato entra no país. E enxerga, com seus próprios olhos, o que as estatísticas já dizem. Que o povo é calmo, seguro, pacato, conservador. Que as pessoas caminham na rua até altas horas da noite, sem problemas, mas que a maioria dorme e acorda cedo (tipo, bem cedo, 5h da manhã cedo).

Alguma coisa deve explicar o que faz com que um país que passou por tanta dificuldade, e ainda batalha para tirar a sua população da pobreza, pareça tão feliz. Talvez seja o paradoxo da satisfação, que diz que quanto mais aumentamos o padrão de vida de uma sociedade, mais ela se torna insatisfeita.

Não sei –precisaria entender de sociologia para entender melhor este fenômeno. Há quem diga que a TV aberta, mostrando todos os dias a vida dos ricos e famosos, dos bem-sucedidos e da aristocracia tupiniquim via novelas, faz acirrar o sentimento de desigualdade entre os que não são agraciados pela roleta do nascimento em berço de ouro.

Há também o uso dos meios de imprensa de massa para propagar a mensagem “bandido bom é bandido morto”, o que só fortalece e dá crédito para quem acredita no uso da violência como saída. Vimos pouquíssimas televisões no Vietnã.

A única coisa que sei é que estar tanto tempo no país fez todo esse descontentamento no Brasil parecer muito errado.

O Vietnã nos encantou. A sua beleza mais crua, menos pasteurizada e “pronta” para o turismo que a vizinha Tailândia, nos encantou. Antes de embarcarmos nesta viagem o Vietnã era um destino meio tenebroso, marcado pela guerra, e sem atrativos.

Tudo isso mudou quando finalmente colocamos o pé no país. Como é bom se surpreender com novos lugares!

Espero que este post lhe inspire a colocar o Vietnã nos seus planos de viagem. Ele é realmente um país maravilhoso, tanto em cultura quanto paisagens: um mix bem elaborado que preenche o prato de qualquer viajante.

E você? Já esteve no Vietnã? O que descobriu enquanto viajava pelo país –e que merece ser compartilhado com os próximos viajantes?

Por Cristina Leonhardt, do blog Cuore Curioso