Hostels se unem para divulgar destinos da região Norte do Brasil

Jamais devemos subestimar o poder da colaboração e da união. É através desse pensamento em conjunto que grandes ideias tomam forma e saem do papel para se tornar realidade. Usando a plataforma da Worldpackers, três hostels da Região Norte do Brasil –Don Preguiça Hostel, Galeria Hostel Belém e Local Hostel Manaus– decidiram unir forças e experiências no setor da hospitalidade para oficializar uma rota turística que atravessa várias cidades brasileiras.

Juntos, eles criaram vagas de experiências imperdíveis para cinegrafistas registrarem a Rota dos Rios Amazônicos e colaborarem com o projeto que irá transformar a Região Norte do país. Os hostels ficam em Manaus, Alter do Chão e Belém, mas o worldpacker poderá explorar e filmar a rota por todo o seu caminho.

 

Para ajudá-los a difundir a mensagem, a Paula Ramão, da Worldpackers, fez uma entrevista com os donos dos três hostels (Matheus, André e Patrick), revelando detalhes sobre os ideais e o foco principal da iniciativa cujo desafio é atingir mais pessoas interessadas em viajar pelo Brasil, incentivando um turismo mais consciente e participativo.

1 – Por que vocês criaram esta iniciativa de criar a rota? Quais são os desafios que vocês encontram como um meio de hospedagem nesta região?

Em geral, quando uma pessoa de fora pensa em Amazônia ou, dentro do Brasil, em Região Norte, ela pensa em índio, mato, bichos e rios, em aventura selvagem e desafio antropológico, em atraso e desconforto.

A falta de informação é o nosso maior desafio, assim como o tipo de hospedagem nesta região. Por isso a ideia de montar a Rota dos Rios Amazônicos (nome ainda não definido), surgiu de uma necessidade e da vontade de mostrar que a nossa região tem tanto e muito mais a oferecer, seja em conforto e programações urbanas, seja em aventura e passeios naturais.

Queremos, com a rota, que as pessoas conheçam a Amazônia de uma forma verdadeira e completa, vivenciando não só aquilo que Manaus, Alter do Chão e Belém têm de bom, mas também o caminho entre essas cidades ligadas pelos tantos rios que permeiam essa região da América Latina. Esperamos que o nosso turista não apenas venha pra cá, mas viva a natureza, a cultura, a gastronomia e a história tão únicas e fortes que temos aqui.

2 – Qual o perfil do turista que hoje viaja para estes lugares? Qual o público que vocês querem atrair com esta ação de divulgação?

É notável que a maior parte dos turistas que já fazem essa rota, mesmo que ainda não sejam tantos quanto gostaríamos, é de brasileiros. Sabemos que o brasileiro tem uma forte tendência a viajar para fora do país nas férias, por isso, com a criação e divulgação da Rota dos Rios Amazônicos, ofereceremos uma opção diferenciada de Turismo no Brasil, que pretende atrair esses brasileiros, reforçando o turismo nacional.

Além de apresentar mais uma opção para o público estrangeiro, que já procura destinos que dispõem de atrativos naturais, como Foz do Iguaçu, Jericoacoara, Lençóis Maranhenses e Chapadas como Veadeiros e Diamantina.

3 – Por que nem todo mundo sabe sobre esta rota incrível ainda?

O potencial turístico do Brasil é imenso, mas a falta de informação, de divulgação e de investimento faz com que o turista não conheça ou se interesse por ele. Se essa é a realidade do país como um todo, a situação piora quando se trata da Região Norte. A dificuldade de se encontrar informações confiáveis e úteis é muito grande, até mesmo pra gente, que vive aqui e sabe o quê e onde procurar. E é justamente isso que nós pretendemos começar a mudar.

4 – Cite alguns passeios e experiências que estes worldpackers irão vivenciar colaborando com a divulgação da rota

A própria viagem de barco já vai ser uma experiência fantástica e totalmente diferente. Fora isso, cada cidade tem as suas particularidades e seus passeios a serem vivenciados, além da cultura e da culinária.

Belém foi eleita pela Unesco como Cidade Criativa da Gastronomia, tornando-se referência internacional no quesito gastronomia, tem também o mercado do Ver-o-Peso, Estação das Docas, Theatro da Paz, Mangal das Garças, Ilha do Combu, Ilha de Cotijuba, Mosqueiro, igrejas centenárias e grande vida cultural. Manaus tem o Teatro Amazonas, o bar flutuante Abaré, o MUSA, a Ponta negra, o Museu do Seringal, o Porão do Alemão, a cidade de Presidente Figueiredo; Alter do Chão tem as praias do rio Tapajós, a FLONA, Belterra e Fordlândia, Igarapés e Igapós do Lago Verde, além da noite agitada.

5 – Quanto você acredita, de forma estimada, que estes worldpackers estarão economizando ao ajudá-los? Considere os preços dos passeios, transporte e acomodação

No total, entre R$ 1.500 e R$ 2.000, correspondendo à hospedagem nas três cidades, passagens de barco Manaus-Alter e Alter-Belém, e passeios.

A Worldpackers acredita que o mundo pode ser mudado através de viagens e do contato com diferentes culturas. Nós conectamos anfitriões e viajantes do mundo inteiro através de uma comunidade baseada em confiança, colaboração e troca de experiências significativas.

Se você é cinegrafista (video maker) e quer contribuir com essa iniciativa que irá revolucionar o turismo na região Norte do Brasil, não deixe de aplicar para viver a experiência da Rota dos Rios Amazônicos.

Essa oportunidade imperdível e mais do que recompensadora está disponível na plataforma da Worldpackers e pode ser acessada por aqui. Crie seu perfil no site, tenha seu portfólio em mãos e arrume sua mochila para essa aventura.

Por Worldpackers