Saiba quando começa a temporada de inverno nas estações de esqui da América do Sul

Por Eduardo Vessoni, do site Viagem em Pauta

A porção sul do continente guarda algumas das paisagens mais cobiçadas por viajantes do lado de cá da América do Sul: altas montanhas de picos nevados, terreno branquinho para prática de esportes e bem estruturadas estações de esqui.

 

É tanta excitação por terras nevadas que tem até território que já ficou conhecido como Brasiloche, por conta da onda de brasucas que invadem Bariloche, nos meses de inverno.

E para cada estilo de viajante, a temporada de neve em países como Chile e Argentina conta com atividades exclusivas como aulas de esqui, degustação de vinhos, caminhadas sobre a neve e até passeios de trenó.

Portillo (Chile)

A duas horas do aeroporto de Santiago do Chile, esse complexo de esqui de 500 hectares conta com 35 pistas de três níveis diferentes de dificuldade, cuja extensão pode chegar a 2.456 metros. Durante a temporada de inverno, que vai de 20 de junho a 3 de outubro, a região chega a receber até 6 metros de neve.

 

O local abriga também um hotel, cuja construção amarela é um dos clássicos da região. Com 123 apartamentos, o Hotel Portillo oferece atividades como aulas de dança, degustação de vinhos e programação infantil com shows de mágica e festas temáticas.

De 1º a 8 de agosto será realizada a 14ª Semana do Vinho, com degustações gratuitas oferecidas por vinícolas como Casas del Bosque e Concha y Toro. E, de 22 a 29 de agosto, Portillo abriga a Wine Fest, em que será possível degustar vinhos e fazer perguntas a enólogos de vinícolas chilenas.

Valle Nevado (Chile)

A temporada dessa estação de esqui, em plena cordilheira dos Andes, vai de 26 de junho e 25 de setembro, e conta com opções de hospedagem em três hotéis locais e 8 edifícios residenciais.

 

Considerado uma das maiores áreas esquiáveis da América do Sul, o Valle Nevado abriga 45 pistas em 40 km de extensão, divididas em 4 níveis de dificuldade.

O complexo conta também com experiências inusitadas como o serviço de Heliski, helicóptero que permite aos esquiadores acessarem lugares inexplorados e desembarcarem a cerca de dois mil metros de desnível. Outra atividade curiosa do complexo é a Descida com Tochas, apresentação que acontece todos os sábados, quando os instrutores descem a montanha com esqui ou snowboard carregando tochas e iluminando o percurso percorrido, após o fechamento das pistas.

Volcán Osorno (Chile)

Dona de uma das temporadas mais longas da América do Sul, de junho a novembro, essa estação de esqui possui duas vias de teleféricos que vão dos 1.240  da estação base até 1.700 metros.

Cerra Catedral, em Bariloche (foto: Vinicius Pinheiro/Flickr-Creative Commons)[/img]

Situado no Parque Nacional Nahuel Huapi, a 1.621 km de Buenos Aires, o cerro Catedral abriga áreas de até 2.100 metros sobre o nível do mar e 60 pistas para prática de esqui e snowboard.

O complexo conta com atividades como o Terrain Park, um circuito em uma área de 3 mil m² para prática de esqui com obstáculos; Snow Tubing, percurso em que os visitantes descem a bordo de botes infláveis; caminhadas com raquetes de neve; e expedições por bosques nevados, a bordo de motos de neve.

Cerro Castor (Argentina)

Localizado a 26 km do Ushuaia, no extremo sul da Argentina, esse complexo abriga 30 pistas, cuja temporada de esqui vai de 26 de junho a 4 de outubro.

Por sua posição geográfica, em um dos pontos mais austrais do planeta, o Cerro Castor concentra uma das melhores qualidades de neve do continente e possui também uma das temporadas mais longos do Cone Sul.

O local possui uma superfície esquiável de 650 hectares, com desnível de 800 metros, e abriga atividades como esqui nórdico, trilhas com raquete de neve, passeios de motos e de trenós puxados por cães.