Paulistana viaja o mundo trabalhando em um iate

Em 2009, a paulistana Sabrina Nogueira, 31 anos, largou o terceiro ano da faculdade de biologia e o emprego de assistente em uma grande empresa de produtos alimentícios para estudar inglês na Austrália.

Com ajuda do pai e com algumas economias no bolso, Sabrina desembarcou no país da Oceania em novembro daquele ano. Para se manter, trabalhou de garçonete, fez faxina em um asilo e pegou copos em baladas.

A paulistana Sabrina Nogueira, 31 anos, que trabalha de comissária de bordo em um iate na Austrália

Em 2013, fez um teste para trabalhar de stewardess –uma espécie de comissária de bordo de iates– e desde então nunca mais deixou o alto-mar.

Mas engana-se quem pensa que o trabalho é moleza. “Ser uma Stewardess é estar pronta para trabalhar antes de qualquer convidado acordar, e ir dormir depois que todos já estiverem em suas suítes. Isso significa que sua jornada poderá ser das 6h30 às 23h. Com um pouco de sorte, vocês poderão ter uma pausa de uma hora no meio do dia”, conta Sabrina.

Sabrina compartilha dicas sobre a profissão e os lugares por onde já passou em um blog

O lado bom, diz Sabrina, é o de viajar pelo mundo sem gastar praticamente nada. Nestes três anos ela conheceu diversas ilhas do Pacífico como Fiji, Vanuatu, Nova Caledônia, Nova Zelândia, Austrália, Havaí e Samoa.

Há dois meses Sabrina lançou um blog que fala mais sobre a profissão e os lugares por onde já passou. Seu intuito é mostrar para os brasileiros apaixonados por viagem que é possível unir o útil ao agradável e ainda ganhar dinheiro com isso. Além disso, ela tem como sonho juntar mais interessados em ajudar comunidades isoladas pelo mundo em uma corrente de solidariedade.

“Meu desejo é inspirar pessoas a irem em busca do que amam. É estimular para que deixem para trás todos os “what ifs” e busquem o que faça os olhos brilhar.”

Sabrina compartilha suas experiências no blog www.theyachtstewardess.com.