O melhor roteiro na Itália em 15 dias

Que a Itália é um dos melhores países para fazer um mochilão, isso não resta nem um pouco de dúvidas. Suas cidades históricas e charmosas são acompanhadas de um povo hospitaleiro e intenso, sem contar as belas paisagens pelo caminho.

Por isso, o Dubbi, plataforma colaborativa de viajantes, preparou o melhor roteiro na Itália para fazer em um mochilão de 15 dias.

Veneza, o início (2 dias)

Alguns roteiros começam em Roma, que fica no centro do país, mas aí tem que ficar subindo e descendo para aproveitar os melhores lugares. Começar por Veneza, localizada no nordeste da Itália, torna o deslocamento pela “bota” mais fácil. Serão dois dias na cidade: o de chegada e mais um dia inteiro para aproveitar seu cenário cinematográfico.

Há voos do Brasil para Veneza com escala em Roma, mas vale a pena o viajante ver preços mais em conta para alguma capital europeia (por exemplo, Paris) que leve para Veneza. Pode demorar mais e ser um pouco mais cansativo, mas economia é a regra de mochilões.

Em Veneza, o conselho do viajante Ricardo Carvalho, de São Paulo, é andar a pé pela cidade e se perder. Navegar pelo Grande Canal é o passeio mais clássico. Na estação Venecia Santa Lucia, pegue o Vaporetto linha 1 (custa sete euros a ida). Dá para descer em San Marco ou Lido (a praia de Veneza). Para comer em qualquer horário, o viajante Renato Dias, de Campinas, indica a cantina do Mori.

Milão (1 dia)

Cidade de vida cultural e noturna agitada, ficar um dia só em Milano pode ser uma escolha difícil, mas mochilões são feitos de decisões. O foco aqui vai ser mais em paisagens do que em cidades cosmopolitas, por isso apenas um dia (a exceção será, como veremos, Roma).

Aos amantes de futebol, comece o dia fazendo o tour pelo San Ciro, estádio que recebe jogos do Milan e da Internazionale de Milan. Depois vá a Brera, um dos bairros mais charmosos de Milão, onde fica a Pinacoteca. A visita ao Duomo de Milão é parada obrigatória. O bairro Navigli, cortado por canais, é para ir no fim do dia, pois é cheio de bares e restaurantes.

Gênova (1 dia)

Essa cidade é figurinha carimbada nos livros de história. Isso porque sempre serviu como importante entreposto comercial da Europa. Até hoje seu porto é um dos principais da Itália e tudo gira ao seu redor, tanto que as melhores atrações se concentram ali por perto, como o aquário (cerca de R$ 60 a entrada) e o elevador panorâmico, com 40 metros de altura e que faz um giro de 360ºC, permitindo ver toda a cidade.

Para mergulhar na história da cidade, o Galata Museo del Mare é o maior museu marítimo do Mediterrâneo, e com exposição muito rica em instrumentos náuticos, atlas, mapas, armas e pinturas.

Cinque Terre (1 dia)

Durma bem em Gênova pois o dia vai ser puxado (mas não tenha dúvidas de que será um dos mais prazerosos em todo o mochilão). Estamos falando de Cinque Terre, cinco vilarejos (Monterosso, Vernazza, Corniglia, Manarola e Riomaggiore) da Ligúria que formam o Parco Nazionale delle Cinque Terre, patrimônio tombado pela Unesco. Castelos, igrejas, mercados e casinhas coloridas compõem o cenário de Cinque Terre – o governo da Itália está pensando até em limitar o número de turistas por dia, para preservar ainda mais o local.

O deslocamento entre eles pode ser feito de ônibus, trem ou trilhas – em todas aproveite ao máximo a paisagem. O bilhete do trem (dez euros) é válido para todos os vilarejos, e o viajante pode sair e entrar da locomotiva quantas vezes quiser.

Para dormir, existem hostels nos viliarejos, mas as opções não são muitas e os preços não são dos mais convidativos, portanto, o viajante pode optar por ir à noite mesmo para Florença, o próximo destino, que está a pouco mais de 150 km.

Veja o que fazer nos últimos 10 dias do roteiro aqui.