Dicas de como economizar na viagem ao exterior

Diversão, descanso e muitas compras. Era isso que passava pela cabeça dos brasileiros quando programavam sua viagem aos Estados Unidos, pelo menos até o ano passado. Com a alta do dólar, quem está com viagem marcada à terra do Tio Sam está cada vez mais receoso com os gastos durante a viagem. A palavra de ordem, então, é planejamento.

Segundo Wendel Ferrari, CEO da Temporada em Orlando, não é necessário desistir ou adiar a tão sonhada férias, basta ficar atento aos possíveis gastos extras e reprogramar alguns itens do roteiro, sem deixar de lado o que é extremamente essencial, como o seguro viagem e saúde, para não ter nenhum imprevisto durante a viagem. “Outro ponto importante é a compra da moeda local. Recomendamos que o turista faça o câmbio aos poucos. Se deixar para trocar o dinheiro muito próximo à viagem, pode acontecer do valor subir muito, em função da oscilação do dólar. Além disso, estando nos EUA, aconselhamos pagar as compras em espécie ou cartão de débito, evitando, ao máximo, utilizar o cartão de crédito, para não ter surpresas na hora de pagar a fatura”, orienta o executivo.

Férias de julho

Não tem jeito, viajar na alta temporada significa estar ciente dos altos preços, o que não significa deixar de contabilizá-los. “Quem já está com viagem marcada para julho precisa fazer um roteiro minucioso, planejando todas as atividades pagas e quanto poderá gastar por dia, por exemplo. Essa prática ajuda a saber exatamente quais serão valores de cada passeio, show, atração e fará o turista ter foco e consciência dos gastos, sabendo quanto precisará economizar para não perder nenhum passeio”, afirma Ferrari.

O executivo ressalta que, para muitas atrações, é possível comprar o ingresso antecipadamente pela internet. Além de economizar tempo, é possível encontrar algumas promoções. “Alguns sites realizam promoções na baixa temporada, mas o turista pode comprar entradas para qualquer data. Aproveitar estas oportunidades e ficar sempre atento às páginas oficiais dos principais pontos turísticos do destino, são alguns conselhos”, indica o CEO da Temporada.

O roteiro também ajuda na hora da locomoção. Tem muita gente que prefere alugar um carro, para ter mais liberdade e conhecer diversos lugares. Normalmente, as principais atrações não ficam próximas às hospedagens, por isso, separe um dia inteiro apenas para os parques, outro para os museus e outro para as compras. Assim, você gasta menos tempo indo de um passeio ao outro e nas idas e vindas ao hotel.

Falando em compras, quem vai para os Estados Unidos não quer saber de voltar com a mala vazia, mas como fazer isso com o dólar alto? Uma boa alternativa é entrar nos sites dos shoppings e outlets. “Por aqui é muito comum cupons de desconto. Os principais centros comerciais disponibilizam on-line, basta imprimir o cupom e aproveitar descontos de até 40%”, diz Ferrari, que atualmente reside em Orlando.

Para quem é apaixonado pelo Mickey e sua turma, a dica é resistir à tentação e comprar as lembrancinhas fora dos parques da Disney. Muitas lojas, principalmente nos outlets, vendem os mesmos produtos a preços bem menores.

Outra dica importante é economizar na hospedagem e na alimentação. Para os brasileiros que vão a Orlando, por exemplo, uma opção é alugar uma casa. Com este tipo de hospedagem, a economia pode chegar até 30% no valor da viagem. Para grupos, a partir de quatro pessoas, é possível encontrar diárias de US$ 19 por pessoa, em uma casa em condomínio fechado (com estrutura de resort), com três quartos, sala de jogos e piscina privativa.

Como as casas possuem cozinhas equipadas, o turista pode fazer suas próprias refeições e fazer lanchinhos para levar aos parques, economizando ainda mais suas despesas. “Para quem não gosta muito de cozinhar, há diversos restaurantes que entregam a preços bem convidativos. Inclusive, fizemos parceria com um restaurante de comida brasileira, que entrega refeição para quatro pessoas a US$ 20”, finaliza o executivo.