Confira dicas de ‘boas maneiras’ durante o voo

Veja como lidar com o vizinho tagarela, o roncador e até mesmo com reclinador de assentos

O ano de 2014 marcou o centenário do primeiro serviço aéreo regular, permitindo à população em geral um maior acesso aos voos. Nestes cem anos, o setor se tornou uma indústria gigantesca e deixou de ser sinônimo apenas de exclusividade e elegância.

Segundo a IATA (Associação Internacional de Empresas de Transporte Aéreo, na sigla em português), há 10 anos 30 milhões de brasileiros voavam, hoje são 113 milhões de passageiros.

Mas, como nem tudo são flores dentro dos voos, o Kayak, metabuscador de passagens aéreas, hotéis e aluguel de veículo, listou dez dicas de como se comportar bem durante o voo e também para lidar com a falta de comportamento de outros passageiros.

Foto: Divulgação/Kayak

Confira abaixo as dicas e boa viagem!

1 – O ladrão de braços

Ah, a velha disputa pelo braço da cadeira. Melhor pensar nele como um divisor de assentos, e não como um descanso de braços para não se irritar tanto. Tente apoiar apenas o cotovelo, deixando bastante espaço para o vizinho usá-lo também. Assim, todo mundo sai ganhando.

2 – O tagarela

Se o passageiro ao lado puxar conversa, faça um esforço e dê ouvidos por um tempo –afinal, ele só está querendo ser simpático. Mas depois de alguns minutos, não tenha medo de dizer algo como: “O papo está bom, mas preciso descansar os olhos um pouquinho”, e virar para o outro lado.

3 – O dorminhoco no assento do corredor

Você precisa ir ao banheiro durante o voo, mas se depara com um passageiro que cochila ao seu lado. Se isso acontecer, só há uma opção: dê um leve tapinha no ombro do dorminhoco e peça licença. Em hipótese alguma tente passar por cima dele: você provavelmente vai incomodá-lo do mesmo jeito, e ainda corre o risco de ser pego numa posição constrangedora.

4 – O carinhoso

É sempre bom saber que o estranho ao lado considera seu ombro confortável o bastante para tirar uma soneca. Mas é preciso respeitar o espaço pessoal, principalmente em ambientes confinados. A dica é tossir até que o dorminhoco acorde e deixe seu ombro em paz. Ele não vai se aconchegar de novo se achar que você está espalhando germes.

5 – O ébrio

Se topar com um passageiro embriagado, evite contato visual a todo custo. Qualquer comunicação direta com o sujeito pode resultar em um inimigo indesejado a 10 mil metros de altitude – ou pior, em um novo melhor amigo. É sempre melhor alertar a tripulação do que intervir por conta própria.

6 – O comissário mal-humorado

Ninguém gosta de um comissário de bordo ranzinza, mas confrontá-lo diante de outras pessoas só vai piorar a situação. Se você tiver um problema, peça discretamente para falar com o chefe da tripulação, ou melhor ainda, escreva uma carta de reclamação quando estiver em terra firme.

7 – O roncador

A solução definitiva para lidar com um dorminhoco barulhento é sempre levar protetores auriculares ou fones de ouvido com cancelamento de ruído. A maioria de nós sonha em usar um método mais direto, como uma boa cotovelada nas costelas. Mas a verdade é que, para combater esse tipo de situação, só mesmo bloqueando o ruído.

8 – A criança indomável (parte 1)

Estatisticamente, a probabilidade de você se deparar com crianças é alta em qualquer voo. Se houver assentos livres, pergunte ao comissário se é possível mudar de lugar. Se não for possível, aqueles protetores auriculares e fones de ouvido modernos vão novamente se mostrar um bom investimento.

9 – A criança indomável (parte 2)

Se a criança atrás de você estiver chutando sua cadeira sem parar, vire pra trás com um belo sorriso e pergunte, com a maior educação, se ela se importaria em parar. Não caia na tentação de mostrar que está irritado: para muitas crianças, isso pode ser um estímulo a mais.

10 – O reclinador de assentos

Infelizmente, só há uma maneira de lidar com o incômodo dos assentos reclináveis: se não se pode vencê-los, junte-se a eles. Mas certifique-se de só reclinar a cadeira depois que o serviço de bordo terminar. Além disso, é de bom tom dar uma olhada se o vizinho de trás não está usando a bandeja para apoiar um livro ou o laptop, além de ser uma forma sutil, mas educada, de comunicar sua intenção.