15 dicas para conhecer Salvador sozinho

Já pensou em viajar sozinho, mas dezenas de dúvidas inundaram seus planos? Mude de ideia, pois tem muita coisa legal para se experimentar numa viagem solo. Ser dono do seu tempo e seu itinerário, além de exercitar sua desinibição e senso de independência pode ser a melhor opção.

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Vendedores ambulantes Salvador[/img]

3 – Escolha uma hospedagem fora do Centro Histórico. Primeiro, porque obriga você a se deslocar e a conhecer, consequentemente mais lugares. Segundo, porque lá é o centro das atenções dos guias turísticos e vendedores ambulantes (foto acima), que vão identificar imediatamente você como turista e abordar você incansavelmente.

 

4 – Visite o Pelourinho (foto acima). Nenhum outro reflete tão bem Salvador. Considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, o bairro na Cidade Alta tem mais de 800 casarões dos séculos 17 e 18. É encantador. Mas atenção: não contrate nenhum serviço de guia, sem acertar previamente o valor. Existem muitos espertos que se aproveitam a sua vontade de conhecer o local. Na maioria das vezes, eles querem mesmo é se dar bem na hora de receber.

5 – Carregue sempre junto ao seu dinheiro, trocados, pois se quiser experimentar alguma cocada ou acarajé é melhor que tenha o valor mais próximo do produto. Se precisar trocar dinheiro em algum bar, eles exigirão que você compre algo para isto.

 
Créditos: Divulgação
 

6 – Leve sempre uma máquina fotográfica pequena, assim será fácil guardá-la em um local seguro enquanto não estiver usando, e você não perderá as imagens mais lindas que estarão no seu caminho. Uma dica é: não se deixe levar pela vontade de fotografar as mais lindas baianas (foto acima) frente aos mais encantadores cartões postais de Salvador, elas cobram por isso. Em torno de R$ 2 a R$ 5.

7 – Salvador é quente na maior parte do ano. Não esqueça, então, de que quando for passear pelo Pelourinho, é melhor estar com sapatos confortáveis, protetor solar e óculos de sol. Se você reservou um tempo para a praia, não esqueça de levar água para beber. Esteja hidratado e adequado para se divertir e aproveitar o tempo. Não deixe de tomar um banho nas praias de Porto da Barra, que têm águas limpas e piscinas naturais (o que fazem delas uma das mais procuradas aos sábados e domingos), e a de Ondina, que é pequenina, mas tem ondas fortes e muitas pedras, o que não a deixa tão segura para o mergulho.

 

8 – Na Cidade Alta, você deve ter parada obrigatória na Igreja de São Francisco, Catedral Basílica, Museu Afro e a Casa de Jorge Amado, para a parte baixa pelo Elevador Lacerda (foto acima), que tem 72 metros de altura. Por lá, visite o Mercado Modelo, São mais de 300 barracas de artesanato e arte baiana.

9 – De segunda ao sábado, até às 19h, você pode conhecer de perto a cultura de Salvador na Feira de São Joaquim, que é a maior feira da cidade e também do Nordeste, ocupando um espaço de 60 mil metros quadrados da Cidade Baixa. Ao todo são dez quadras, com quatro mil boxes espalhados por 22 ruas. Você já imaginou o que pode encontrar lá dentro? De tudo. Desde legumes, verduras, frutas, carnes, peixes, temperos e ingredientes típicos como azeite de dendê, até artesanato como peças em cerâmicas, esteiras e balaios, entre outros produtos que vai surpreender você.

 

10 – Fique atento também quando for conhecer a Igreja Nosso Senhor do Bonfim, a mais famosa de Salvador em função da tradicional “Lavagem do Bonfim”, comemoração marcada pelas baianas jogando água nos degraus do templo em uma festa que dura o dia inteiro, animada por blocos de afoxé. Porém até chegar lá, aparecerão dezenas de ambulantes vendendo fitinhas e até oferecendo presentes, que é pura furada.

 

11 – Sexta-feira é dia de comida baiana nos restaurantes. Não deixe de reservar um dia para conhecer essa culinária tão especial. Experimente moquecas deliciosas. No largo de Santana, Dinha e Regina demarcaram seus territórios, mas você pode experimentar também iemanjá, axêgo ou cabana do camarão. E para quem não conhece, vale ainda saborear vatapá, bobó, acarajé, caruru e quindim.

 
Créditos: Roberto Faria
 

12 – Não perca, por pelo menos um dia, o pôr do sol no Farol da Barra (foto acima), onde pode-se subir as escadarias espiraladas da torre de 22 metros de altura e conhecer toda a sua estrutura. Por lá está o maquinário francês de 120 anos, ligado diariamente. Do alto do farol, a vista de 360 graus é fabulosa e alcança a Baía de Todos os Santos e o oceano Atlântico.

 

13 – Terça é para o candomblé, como o domingo para os católicos: o dia festivo, a “terça da benção”. Então vá para o Pelourinho! Você encontrará por lá desde show gratuito do Gerônimo, nas escadarias da Igreja do Passo, até o ensaio do Olodum (foto), no largo Tereza Batista, por R$ 80.

 

14 – A melhor alternativa pela noite é dar uma volta pelo rio Vermelho, o bairro boêmio da cidade, e ver de perto tudo que ele oferece –casas de show, bares e restaurantes. Mas se você prefere muito agito, escolha visitar Salvador no Réveillon ou no Carnaval, um dos maiores, mais famosos (e lotados) do Brasil. Se não é sua praia, fuja da cidade nesses dias de festa.

15 – Enfim, não se prive de fazer algo, experimentar ou conhecer lugares. Pergunte, faça amigos. Os moradores locais são pra lá de simpáticos e estarão prontos para receber você.