Conheça 12 sítios arqueológicos no Peru e na Bolívia

Quando se fala na civilização Inca, o primeiro sítio arqueológico que vem à cabeça é Machu Picchu, no Peru. Pela grandiosidade e principalmente pelo isolamento do local, a cidade perdida impressiona todo mochileiro. Mas o que nem todos sabem é que entre o Peru e a Bolívia existem sítios arqueológicos incas e de outras civilizações que também merecem ser visitados.

O site Wanderluster listou 12 deles para incluir no roteiro de sua próxima viagem.

Tiahuanaco

Se o roteiro do mochilão começar pela Bolívia, há a oportunidade de visitar o sítio que abrigou a civilização considerada precursora dos Incas, na época pré-colombiana. Localizado ao sudeste do lago Titicaca, há 70 km de La Paz, a cidade antiga, assim como Machu Picchu, tem seu segredo: apesar do desenvolvimento cultural da civilização que morou ali, ninguém sabe o motivo do seu fim.

Quando os espanhóis descobriram o local encontraram somente ruínas. O interessado em ir até lá pode pegar um ônibus próximo ao cemitério de La Paz, alugar um carro ou ainda combinar uma excursão nos diversos hostels. Em média, o tour custa US$ 15.

Puma Punku

Fica próximo a Tiahuanaco, podendo ser visitado no mesmo dia. Não se sabe até hoje se era uma cidade separada ou se fazia parte de Tiahuanaco. As ruínas parecem obra de engenharia. Formam blocos que se encaixam.

Os mistérios também são muitos: a finalidade da construção, o local de onde as pedras foram tiradas (especula-se que há mais de 15 km dali), entre outros.

Forte de Samaipata

Patrimônio Mundial da Unesco, o sítio fica a 120 km de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Foi construído no pico de uma montanha de quase 2 mil metros. A cidade está dividida em duas partes: o local das cerimônias e as antigas residências da população que morava ali. O passeio com transporte custa 50 bolivianos (R$ 20).

Caral

A 200 km ao norte de Lima, ainda é um sítio pouco explorado. Por isso mesmo a visita é mais cara: o tour de agências custa cerca de US$ 190. Para sair mais barato, pode-se pegar um ônibus até a cidade de Supe, onde as ruínas estão localizadas.

A entrada custa 11 soles peruano (R$ 8), mas é obrigatória a visita guiada, que custa mais 20 soles (R$ 16). A visita educativa, organizada pelos próprios administradores de Caral , aos sábados e domingos, custa 95 soles (R$ 80), com saída de Lima e já incluídas a entrada e a visita guiada obrigatória (saiba mais).

O sítio também é Patrimônio Mundial da Unesco e a civilização que viveu ali foi contemporânea a outras como a egípcia e a mesopotâmica. 

Pisac

O passeio com guia e almoço para alguns sítios arqueológicos do Vale Sagrado, próximo a Cusco, sai por 50 soles (R$ 40). Pisac é o primeiro a ser visitado, sendo formado em parte pelos incas em parte pelos espanhóis. Há estruturas militares, religiosas e de agricultura na cidade.

Ollantaytambo

Impressiona pelos muros enormes das ruínas. É um dos poucos sítios arqueológicos que ainda possuem uma cidade com habitantes na atualidade. No caso, o povoado fica aos pés da montanha que abriga as ruínas. Está incluído no tour do Vale Sagrado.

Moray

Formado por terraços, a estrutura circular compõe o que parece um enorme anfiteatro. Acredita-se que a diferença de altura criava diversas temperaturas, que variavam 15 graus do terraço mais alto para o mais baixo.

O local poderia ter servido de teste para os Incas fazerem experimentos de clima e desenvolver a agricultura. Também está incluído no tour do Vale Sagrado.

Huchuy Qosqo

Ao norte de Cusco, este sítio arqueológico é inacessível por carro. Deve-se contratar em uma agência para o trekking de um dia até o local. Por ser pouco procurado, o tour não é barato: R$ 250 por pessoa, com café da manhã, almoço e entradas. Dentro do Vale Sagrado, é o maior centro arqueológico.

Sacsayhuaman

Em Cusco é possível comprar um pacote turístico que dá direito a um tour por quatro sítios arqueológicos. O primeiro deles, Sacsayhuaman, que significa falcão satisfeito em quéchua (língua falada por diversos grupos étnicos que vivem ao longo dos Andes).

Por estar a uma grande altitude (3.500 metros acima do mar) acredita-se que foi construído para ser um forte ou um local de cerimônias. Atualmente, no solstício de inverno, em 24 de junho, abriga uma representação de uma cerimônia inca de culto ao deus sol, o festival Inti Raymi.

O pacote para os quatro sítios custa 70 soles (R$ 60) e 40 soles para estudantes (R$ 35). O tour é feito em um único dia.

Tambomachay

Dentro do roteiro do pacote turístico, esta parada também é chamada de banheiro dos incas. São aquedutos, canais e cachoeiras que serviam para a antiga população fazer a guarda de Cusco ou como spa para a elite política.

Puka Pukara

Ruínas do centro militar da região de Cusco, também chamadas de fortaleza vermelha. De lá, pode-se ter uma vista de 360 graus da região.

Q’enqo

A 6 km de Cusco, também faz parte do passeio do pacote turístico. Acredita-se que lá ocorriam os sacrifícios e as mumificações dos mortos considerados importantes entre os incas.