15 lugares inacreditáveis que são uma verdadeira aula de história

Por que viajar é caminhar pela história, aprender com nosso passado, escrutinar questões tão velhas quanto os primeiros humanos, os primeiros a lidar com o desafio de viver em sociedade.

Confira abaixo uma lista de 15 lugares inacreditáveis ao redor do mundo que são uma verdadeira aula de história.

Petra (Jordânia)

 

Uma cidade inteira escavada em rochas colossais, no meio do deserto. As ruínas de Petra mostram bem dinâmica dos Nabateus, ancestrais dos árabes. Viveram centenas de anos antes de Cristo e eram conhecidos por assimilar a cultura dos povos com quem tinham contato, como os romanos.

Jaipur (Índia)

A história do Império Mogol, da união de árabes e descendentes de Gengis Khan, está estampada nas paredes do forte mais impressionante do Rajastão. Imperdível!

Praça Durbar (Katmandu, Nepal)


O conjunto de palácios protegido pela Unesco conta muito da realeza do Nepal. Destaque para o pequeno edifício que abriga a Kumari Chowk, a menina escolhida periodicamente para ser a reencarnação de uma deusa hindu. Ela vive isolada e faz raras aparições públicas.

 

Killing Fields (Pnom Pehn, Camboja)

Este ex-campo de extermínio e trabalho forçado do Khmer Rouge é de arrepiar. O áudio-guia dá detalhes da ditadura de Pol Pot, que em menos de cinco anos matou quase um terço do Camboja. Ele fechou todas as escolas do país e mandou matar quem soubesse ler e usasse óculos.

Túneis Cu Chi (Ho chi Mihn, Vietnã)

Os famosos túneis que permitiram a vitória dos vietcongues sobre o exército americano, na Guerra do Vietnã. O complexo está no “Guinness Book” como o mais longo do mundo.

Praça da Paz Celestial (Pequim, China)

Os metros quadrados mais vigiados da China testemunham o massacre que aniquilou entre 3 e 7 mil pessoas que protestavam contra o regime comunista em junho de 1989. Essas pessoas que parecem circular livremente, só chegaram à praça depois de passar por um intricado controle de grades, policiais e máquinas de Raio-x. A China faz de tudo para coibir protestos.

Templo de Karnak (Luxor, Egito)

O maior templo do Egito antigo, ficou escondido por séculos sob a areia do Saara. Nos mais de 2.500 anos que levou para ser construído, testemunhou a ascenção e queda de muitos faraós.

Acrópoles (Atenas, Grécia)

Acrópoles (cidade alta) de Atenas foi palco da primeira experiência democrática do mundo. Platão, Sócrates e Aristóteles são só alguns dos pensadores que circularam entre estas colunas. Abrigou a Estátua de Atenas, uma das 7 maravilhas do mundo antigo, destruída durante invasão persa.

Muro de Berlim (Berlim, Alemanha)

O muro que dividiu a Alemanha em duas completa 25 anos de queda. Mas ainda restam trechos erguidos e muitos grafites para não deixar esquecer a separação imposta pela Guerra Fria.

Muro de Belém (Belém, Palestina)

Trágicas histórias de refugiados palestinos viraram lambe-lambes nesses altos blocos que concreto que separam Israel e Palestina. Como disse um senhor alemão que me deu carona para o mar morto, “este e o muro de Berlim têm algo em comum: Grafites em apena um dos lados”.

Cidade Antiga (Jerusalém, Israel)

Se há uma imagem capaz de resumir a complexidade do conflito entre israelenses e palestinos é esta. A mesquita azul de cúpula dourada, o Domo da Rocha, é a segunda mais importante do mundo. Sua construção teria sido ordenada em sonho a Maomé. Ela foi construído justamente sobre as ruínas do lugar mais sagrado para os judeus, o Templo de Davi, que deverá ser reerguido no mesmo lugar, segundo o judaísmo. Em primeiro plano, o Muro das Lamentações, única parede que sobrou do templo anterior.

Painéis sandinistas (León, Nicarágua)

Mesmo sem ser contemporâneo das guerrilhas que acabaram com a ditadura dos Somoza (para criar outra ditadura), o camponês Augusto César Sandino virou símbolo de resistência, a ponto de dar nome ao movimento: Revolução Sandinista. Os painéis e os moradores de León têm muito a contar.

Teotihuacán (Cidade do México, México)

O “lugar onde os homens viram deuses” foi uma das maiores cidades pré-hispânicas. A origem dos teotihuacanos ainda é investigada, mas sua fabulosa arquitetura deixa clara a influência deles em civilizações que tiveram apogeu após a queda de Teotihuacan (7 a.c.), como a maia e a asteca.

Ilha flutuantes (Puno, Peru)

Os singelos barquinhos de palha escondem a resistência de quéchuas e aimarás à tentativa de escravização espanhola. Há mais de 500 anos, fizeram dele sua morada e fugiram para o meio do Titicaca. As carcaças dos barcos formaram ilhas, onde ainda vivem –muitos sem falar espanhol.

Tikal (Flores, Guatemala)

Tikal foi uma importantíssima capital dos maias. As pirâmides que passam dos 50 metros são do período clássico e foram os últimos grandes monumentos construídos por esta civilização.

Por Kívia Costa, do blog Kiviagem